segunda-feira, 9 de março de 2009

Há dias e dias!


Olhares...

Curiosamente olhei pela janela do autocarro,
vi coisas tão comuns,
prédios a cair de podre,
árvores, pessoas,
meras formiguinhas...
Reparei em duas árvores tão juntinhas,
que mais pareciam namorados.
E senti uma proximidade a essas árvores,
que misturado com a saudade que transbordava de ti,
Imaginei-nos ali num momento nosso,
num banco, num parque comum,
aquele momento que nos fazia falta.

Passou-se horas e continuei a viajar pelo autocarro,
Anoiteceu.
Olho novamente pela janela,
uma aldeia tão pequena num vale tão grande
tão iluminada e ao mesmo tempo tão,
a falta de melhor palavra,
Triste,

Triste era como estava,
pois com a saudade que transbordava de ti,
não me diverti no passeio com as crianças,
porém durante o dia sorria,
é impossível ficar-se impune ao risos das crianças,
e as caretas malandrices,
tal qual a cara como tu ficas,
quando estamos quietos, deitadinhos, de pés juntinhos,
embalados, meio adormecidos.
E ao fim de 1 segundo na tua companhia,
valeu a pena por uma semana de cidade iluminada.

2 comentários:

LA disse...

Eu sei, não é a primeira vez que fico triste (ainda bem, até porque se nunca estivesse triste, nunca saberia quando ia estar feliz)
"a confusão que se instala,
é das melhores sentimentos verdadeiros que temos dentro de nós!"
Uhmm não acho não...

Aquarela disse...

Olha que eu acho que sim, estas confuso, e so tens uma opção, tomar conciencia da confusão e sair dessa, a vida n se trata so de amor odio ou compaixão, a confusão, por mais confusa que seja acaba por ser-nos clara.

Se n entenderes terça as 8:30 tenho k ir a tuga daki em diante e explico-te =P