terça-feira, 22 de janeiro de 2008

^^E por vezes esquecemos a sorte que temos em estar vivos!^^


Sombra*
Um vento fresco e um sol quente,
um banco disponível
e uma sombra surge!
Um sombra que me parece velha,
Porém sou eu,
num pedaço de metal estatelado no chão,
nem sequer é banco,
é sim aLGO vago aonde posso sentar-me!
ao sentir o sol e o vento, a brisa do velho e sujo tejo,
a comtemplar a minha sombra velha e cansada ali
desalinhada!...
Cada pedrinha ou areiazinha,
Mesmo até um obstáculo,
nao quero ultrapassa-lo,
Quero e necessito de destrui-lo!
Cada lágrima em mim é magoa
e, contudo faço me notar
nao pela presença nem pela ausência,
Faço me notar pela indiferença.
Quero esgotar os meus sóis e sentir
sem Sombra* de dúvida que foram bem gastos!
Sem medos, Sem regra, Sem mágoas,
Sem passado!
Nao quero cá coisinhas que me liguem as memoias passadas que para mim
nem se consideram memorias e sim bagagens perdidas no inconsciente!
Chegou a altura de largar tudo aquilo que estou habituada a presenciar e a Exprimentar!

Riscos, borrachas, corrector!
Os erros servem para serem dados e aprendermos com a experiência,
" bater com a cabeça na parede!"
Algo que um sábio, sabiamente me disse...


Foi esta a conclusão que eu tive passados 15 minutos a olhar para a minha velha e sombra,
tentei projectar o futuro e so
senti o passado a rir-se do presente!


E por vezes esquecemos a sorte que temos em estar vivos!
^^