A porta abre-se,
e eu já me tinha esquecido que existias,
d'um momento para o outro,
todo o ressentimento,
toda a raiva,
todo o constragimento,
salta-me da pele,
Lenta e dolorosamente,
turtura-me,
sofoca-me
mata-me aos poucos...
Palavras,
meras palavras,
que levam a actos,
que me magoam,
e que levam,
a que eu,
pura e simplesmente,
não queira saber mais...
Por vezes, minha querida,
éramos más uma para a outra,
mas é o nosso carinho uma pela outra único,
a nossa tão igual personalidade,
e, agora....
Desaparecestes,
apenas fisicamente!
Sangue do sangue,
cinzas a cinzas,
pó ao pó,
não cá mais estas...
Estas sim,
aqui,
ali,
cá dentro,
no loft*,
e embora a vida tenha que continuar,
o inicio de um ano,
sem ti,
minha querida avó
é duro para nós...
*loft: coraçãozinho.
** Ps avozinha: A tua ultima notinha que recebi este natal, não a gastarei...
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2 comentários:
Antes de mais, lamento imenso. Sabes que, nestas ocasiões, as palavras não servem seja para o que for, tornam-se fracas e incompreensíveis.
Não sei então o que mais te dizer para além do que já disse, até porque passei pela mesma situação há mais de 5 anos atrás e hoje continuo aqui, a recordar momentos, alegrias e tristezas...
Avós, simplesmente inesquéciveis.
Os meus sinceros agradecimentos ^^
tambem gostei dos teus textinhos, principalmente deste *-*
tmb te vou seguir
beijocas :D
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